Valores Nutricionais do Feijão – Tabela 2024

Tabela de quais são os valores nutricionais do feijão

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valor nutricional do feijão e os fatores anti-nutricionais foram estudados em 4 cultivares de feijão, com  características fisico-químicas similares, comumente  encontradas no comércio brasileiro. A grande atividade dos fatores anti-nutricionais antitripsina e lectina, dessas leguminosas, provocaram 100% de letalidade  em ratos alimentados ad libitum com dieta contendo  feijão cru. Veja a tabela de valores nutricionais do feijão, e a história e também os benefícios do feijão. Os valores nutricionais e respectiva variação foram 0,75 – 1,32 para PER; 39,40 – 58,90% para o valor  biológico e 50 – 69,5% para a digestibilidade. O feijão,  cultivar Rico 23, apresentou os melhores resultados para  o PER e valor biológico, seguido pelas cultivares Piratã- 1, Rosinha-G2 e Carioca. A maior digestibilidade foi observada na cultivar Piratã-1. O cozimento dos feijões não melhorou a digestibilidade “in vivo” além de 69,50% de proteínas, fazendo parte da dieta diária das classes  sócio-econômicas menos favorecidas. Embora seu grande consumo, a contribuição nutricional dos feijões deixa muito a desejar, pois suas proteínas têm baixa digestibilidade e inadequado balanço de aminoácidos essenciais, bem como substâncias tóxicas e antinutricionais, especialmente quando cru ou mal processado. Muitos estudos têm procurado entender o significado desses agentes prejudiciais à qualidade nutricional dos feijões, resultando no isolamento de alguns deles, enquanto outros continuam desconhecidos. O interesse no trabalho reside na importância que o feijão tem na dieta da população brasileira, visando fornecer subsídios sobre as características nutricionais  das cultivares Rico 23, Carioca, Piratã-l e Rosinha-G2. O feijão comum, Phaseolus vulgaris, é uma leguminosa originária, segundo Kaplan (1965), de regiões da antiga cultura incáica, apresentando um alto teor protéico na composição centesimal. Apesar do conhecimento de que o feijão cru causava morte de animais de laboratório, somente em 1944, Bowman e/ou Ham e Sandstedt, detectaram a  presença de anti-tripsina em feijão comum. Tal substância apresentava efeito retardatório sobre o  crescimento de ratos, tornando-se inativa pelo  tratamento térmico. Borchers et alii (1947), fizeram a  primeira investigação sistemática sobre a anti-tripsina em leguminosas.

 

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